GUANANDY


O corredor Guanandy situa-se em quase sua totalidade na zona costeira dos municípios de Marataízes, Itapemirim e Piúma, o que o diferencia das demais áreas prioritárias, caracterizando-a por apresentar porções de terra densamente ocupadas, abrigando uma variada rede de serviços e estruturas turísticas, tornando-se área prioritária para projetos e ações de conservação e preservação ambiental.

O município de Itapemirim comporta inúmeros recursos naturais claramente positivos para a atividade ecoturística, com destaque pela presença da APA de Guanandy, fragmentos de restinga, área de manguezal na foz do Rio Itapemirim, RPPN do Vale do Orobó, patrimônio arquitetônico e relevância no cenário pesqueiro.

Com uma menor área pertencente ao corredor, o município de Marataízes possui recursos naturais costeiros de grande valor ambiental e cênico, especialmente na porção sul do município, onde a paisagem é marcada por diversas lagoas, fragmentos de restinga em excelente estado de conservação e falésias à beira-mar. Mesmo estando fora da área do corredor, esse conjunto de atrativos é um dos mais fortes em apelo ecoturístico no litoral sul do Espírito Santo.


O município de Piúma apresenta também grande variedade de recursos naturais, destacando-se o complexo insular composto pelas ilhas do Gambá, do Meio, dos Cabritos e dos Franceses (wikimapia), esta última localizada no município de Itapemirim, reunindo todas as perfeições cênicas e ambientais concebíveis para o estimulo adequado ao ecoturismo de contemplação e observação e à atividades de aventura, especialmente o mergulho e a canoagem oceânica e recreativa. Vale destacar a atuação marcante de ações ligadas aos projetos ECOPESCA e da Estação ECO-VIDA em atividades de educação ambiental e ecoturismo comunitário.


Os destaques cênicos de maior relevância deste corredor são: o imponente Monte Aghá, montanha costeira com 300 metros de altitude tombada pelo Conselho Estadual de Cultura e que apresenta enorme potencial para o turismo de aventura; e a Lagoa de Guanandy, também conhecida como Lagoa das Sete Pontas, cercada por importantes remanescentes de restinga e fonte de matéria-prima e inspiração pra a produção bioartesanal realizada pela comunidade local, organizada através da Associação das Mulheres do Guanandy.

Atrativos Ecoturísticos:

MONUMENTO NATURAL MUNICIPAL FALÉSIAS DE MARATAÍZES

O sul do Município de Marataízes apresenta uma paisagem singular, de beleza cênica notável composta por feições geomorfológicas denominadas falésias. Trata-se de uma paisagem composta por grandes afloramentos rochosos verticais que sofreram erosão marinha e encontra-se posicionada junto a praia atual ou à dunas sub-atuais.


Esse Patrimônio Geológico, definido como o conjunto de recursos naturais não renováveis de valor científico, cultural e educativo, formam o Monumento Natural Municipal das Falésias de Marataízes, uma Unidade de Conservação (UC) criada pelo Decreto Municipal nº 193/2008 com área de 42,14 hectares de grande importância geológica, pois guarda registros sedimentares do grupo barreiras que é são rochas do período geológico denominado Mioceno (aproximadamente 20 milhões de anos. Estas ocorrências geológicas apresentam alto potencial educativo e para o Geoturismo devido as grandes exposições rochosas não vegetadas.
 
A região abriga ambientes continentais formados por lagos, rios e leques aluviais e ambientes costeiros compstos por praias, planícies de rios próximo a foz marinha.


COMPLEXO LACUSTRE DE MARATAIZES

O municipio de Marataízes apresenta um complexo lagunar (wikimapia) que ocupam uma extensão de pouco mais de 25 quilômetros, oferecendo fácil mobilidade, podendo ser visitado em apenas um dia, por se localizarem paralelamente às praias, todos situados as margens da Av. Atlântica (Rodovia do Sol ES 060), acomopanhando a faixa concomitante ao Monumento Natural Municipal das Falésias de Marataízes.



A lagoas mais exprecivas são: Lagoa do Sirí, Lagoa Dantas, Lagoa Funda, Lagoa Encantada, Lagoinha, Lagoa das Pitas, Lagoa do Cedro, Lagoa do Mangue, Lagoa da Tiririca, Lagoa Boa Vista, Lagoa Caculucagem, entre outras pelo interior do município, com menor extensão.

Compõem a paisagem, extensas áreas de restinga, praias e falésias, formando cenários de rara beleza. As lagoas situam-se em propriedades privadas, e os pontos de apoio ao visitante (alimentação, hospedagem entre outros) estão dispostos nas localidades de Boa Vista do Sul, Praia dos Cações e Lagoa Dantas.

As Lagoas do Siri, Dantas e dos Pitas dispõe de equipamentos prestadores de serviços turísticos.


PRAIAS DE MARATAÍZES

Como município litorâneo, um dos principais atrativos de Marataízes são suas praias, da foz do Rio Itapemirim, extremo norte, até a divisa com o município de Presidente Kennedy, extremo sul, que totalizam mais de 25 km de praias. A maioria das praias esta consolidada como atrativo turístico do local.

Praia das Falésias 
Faixa de praias desertas e vegetação nativa com falésias que chegam a atingir quarenta metros de altura, com mirantes naturais.

Praia dos Cações – Praia na comunidade de mesmo nome, com estrutura composta por equipamentos de alimentação e hospedagem, atracadouro para barcos de pesca. O local caracterizado por uma típica comunidade de pescadores.

Praia da Lagoa do Siri 
O local apresenta equipamentos de alimentação e hospedagem, como o Camping do Siri, um dos empreendimentos  de maior relevância no cenário turístico nacional.

Praia de Nova Marataízes – Praia situada a comunidade de Lagoa Dantas, dispõe de estruturas de apoio ao visitante localizadas na comunidade, equipamentos de alimentação e hospedagem.

Praia do Centro – A mais freqüentada de Marataízes, passou por graves problemas de erosão costeira no últimos anos, atualmente passa por obras de engenharia costeira, para que o local volte a ter faixa de areia. No local estão sendo construídos espigões para reverter o processo de erosão costeira. A praia e suas imediações dispõem de estrutura completa de apoio ao visitante.

Praia das Pitas - Fica localizada mais ao sul do balneário, com vegetação nativa preservada e paisagem paradisíaca, pouco freqüentada. As pitas são comuns na região.


Praia do Iate – Praia com curta faixa de areia, situada a um antigo clube do município (Iate Clube), não dispõe de estruturas de apoio.

Praia da Colônia e da Praia da Areia Preta – Formadas por uma pequena enseada, com presença de areias monazíticas deefeitos medicinais e recifes que forma piscinas naturais ao norte e mar agitado do centro ao sul (wikimapia).

Praia da Cruz – Pequena praia com águas claras e calmas e as areias finas e alvas. Apresenta uma cruz fincada no alto de uma pedra onde teria falecido um Padre chamado Simão.




Praia da Cidade Nova – Uma das maiores praias de Marataízes, dispõe de equipamentos de alimentação e hospedagem.

Praia da Barra – Continuação da Cidade Nova, extença e dotada de estrutura de bares e quiosques. 

Praia de Boa Vista - Fica ao sul do município, na localidade de Boa Vista do Sul. É pouco explorada pelos turistas apesar das excelentes condições que apresenta para banho.




CAMPING DO SIRI

Propriedade privada que dispõe da maior estrutura de apoio aos visitantes. No local existem equipamentos de hospedagem, alimentação, serviços de apoio, diversos itens de lazer e área para eventos. O atrativo encontra-se consolidado no cenário turístico estadual e nacional.


Ampla, segura e confortável área de acampamento, oferecendo serviço de ebegia bivolte, exelente equipamento sanitário, lava pratos, churrasqueiras, chalés camping, área para Motor-homes e trailers,  estacionamento, restaurante, lanchonetes, bar, padaria móvel, verdureiro,  gelo, bazar com produtos de higiene e artesanato, salão para convenção, sala de TV, recreação programada, farmácia, quadra de esportes.

Fica localizado proximo a Lagoa do Siri à 9 quilômetros do centro de Marataizes

PATRIMÔNIO HISTÓRICO DE ITAPEMIRIM E MARATAIZES

Antigas estruturas do início da ocupação da área de Itapemirim e Marataízes, datam de aproximadamente 1866.

Igreja Matriz Nossa Senhora da Penha
Igreja Matriz do município, situada as margens do mar da Praia do Centro, é freqüentada por famílias de pescadores e visitantes. O local encontra-se em bom estado de conservação.

Igreja Nossa Senhora dos Navegantes

Construção imponente em um altiplano na foz do rio Itapemirim, edificada em 1771, na Barra de Itapemirim, a igreja Nossa Senhora dos Navegantes é uma das mais antigas da região. Apresenta altares neogóticos.

Porto da Barra de Itapemirim
Localizado na foz do rio Itapemirim, foi o principal porto fluvial para escoamento agrícola do Espírito Santo até o início do século XX. Em seu entorno estão as mais importantes construções históricas da região. Construído na década de 1880, o antigo porto, chamado de Porto Oceânico, destinava-se à armazenagem de mercadorias a serem escoadas para o Rio de Janeiro, além de abrigar o escritório de alfândega responsável pelo controle dos vapores que subiam o rio Itapemirim. Pelo Porto também chegaram imigrantes europeus para trabalhar nas lavouras de café.


Ruínas do Trapiche

As ruínas do antigo Trapiche, edificado no início do século XIX, guardam traços arquitetônicos que remontam à memória do município de Marataízes.


O Trapiche, construído pelo Barão de Itapemirim, foi marco de grande importância na navegação fluvial do Estado e o sustentáculo principal da economia da região. Mais recentemente, representa um referencial da indústria pesqueira do município.

É erguido com estrutura de pilares de sustentação em pedra e cal, na parte inferior, e na parte superior em alvenaria de barro associada à paredes em alvenaria mista de pedra e tijolo. As vigas, grossos barrotes de madeira, sustentam a laje de piso e o assoalho de tábuas largas. A robusta estrutura tem sua parte posterior sobre o mar. O telhado era coberto por telhas marselhesas.

Palácio das Águias

Outra construção que marca o início da colonização da Barra é o Palácio das Águias, recentemente reinalgurada após uma ampla reforma abriga agora a Biblioteca Municipal de Marataizes.


Construído na primeira metade do século XIX em estilo colonial português, originalmete abrigava uma pousada para tropeiros, tinha como curiosidade um telefone interno, dois leões em mármore e duas águias no alto. O vitral era de policromia francesa e todo interior feito em madeira vinda da Europa – marca do início da colonização e desenvolvimento da localidade.

O Palácio das Águias é sem duvida um dos mais belos exemplares da arquitetura eclética capixaba.

Câmara de Itapemirim

Câmara Municipal, foi recentemente revitalizada, no seu interior existe duas inturas em óleo sobre tela de D. Pedro I e da Imperatriz Tereza Cristina, ambas relíquias do Brasil império.


Igreja de Nossa Senhora do Amparo

A Igreja Matriz de Nossa Senhora do Amparo foi construída em 1855 pelos Capuchinos, toda em estilo Barroco.






A mais antiga referência sobre a ocupação territorial do Rio Itapemirim teve seu inicio marcado junto ao inicio do povoamento de sua foz que remonta a 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu-se próximo a foz do Itapemirim com uma fazenda produtora de cana-de-açúcar. A região, entretanto permaneceu até ao século XVIII, sem nenhuma maior ocupação.

RIO ITAPEMIRIM



Em sua foz, localizada entre os município de Marataizes e Itapemirim, observa-se uma área de mangue em bom estado de conservação onde pode-se observar um grande berçário de garças brancas.


O local ainda é abrigado por comunidades de pescadores que utilizam a foz do rio a centenas de anos. Atrativo característico de comunidades litorâneas, o manguezal do Rio Itapemirim e o porto de pesca possibilitam uma paisagem tipicamente marítima onde é possível observar a dinâmica do manguezal e a relação estabelecida entre homem e natureza.

Somando todo acervo histórico abarcado na Barra de Itapemirim (Marataizes) e na sede de Itapemirim compõem importante patrimônio ambiental e histórico e cultural, material e imaterial, do Estado do Espírito Santo Espírito Santo (wikimapia).

APA DE GUANANDY

Criada em 1994, por sua relevância biológica, é uma das únicas Áreas de Proteção Ambiental exclusivamente costeira do litoral sul.


A Lagoa do Guanandy é um atrativo importante, também conhecida como Lagoa das Sete Pontas, devido a seu formato sinuoso. A considerável beleza cênica desta unidade de conservação lhe confere um grande potencial ecoturístico.


A área apresenta importantes remanescentes de restinga, em especial, da mata seca. A unidade também abriga o Monte Aghá na altura do canal de Itapitanga, ao norte, passando pelo Vale do Orobó alcançando a barra do Itapemirim, ao sul, compreendendo tota a faixa costeira do municipio de Itapemirim, sendo um local ideal para a prática do ecoturismo e esportes de aventura (googlemaps).

O bioartesanato realizado pelas comunidades locais, principalmente pela Associação das Mulheres do Guanandy, que utilizam sementes para confeccionar colares e bolsas, também é outra peculiaridade da APA do Guanandy (IEMA, 2009). 

RPPN DO OUVIDOR

Área de 190 hectares, inserida em um importante fragmento de Mata Atlântica localizada no vale do Rio Itapemirim (wikimapia). A fazenda é de propriedade da Usina Paineiras S/A.



No ano de 2008 foi elaborado um Plano de comunicação para a região, com realização de oficinas que estão revertendo-se para recuperação de áreas de reserva, nascentes e degradadas das propriedades rurais, preservação ambiental de fauna e flora da região. Tais discussões culminaram na realização de um material de comunicação acessível aos pequenos agricultores, além de moradores rurais participantes do projeto (TRAMIRIM, 2009).

MULHERES DO GUANANDY

Grupo de mulheres artesãs que trabalham com resíduos de matérias orgânicas na confecção de peças artesanais, tais como: bijuterias, bolsas e utensílios. O grupo organizou-se enquanto instituição, e no local (sede do grupo), é possível conhecer o trabalho de confecção das peças, além de ser possível adquirir as peças expostas.


MONTE AGHÁ

Formação rochosa de forma cônica,  semelhante a uma pirâmide, postada na divisa entre os municípios de Itapemirim e Piúma (wikimapia).

Considerado símbolo natural de Píuma, o monte de aproximadamente 300 metros de altitude atrai pessoas interessadas em atividades de aventura através de caminhadas ao seu cume de onde é possível ter uma magnífica visão de grande parte do litoral sul capixaba e as serras do interior do continente. Fortes correntes de ar, na face leste do monte, permitem ainda a prática de voo livre.

Nele floresce, em outubro, a orquídea azul "Sinningca Aghacnse", descoberta por Roberto Kautsky. A flora e a fauna do monte são ricas em bromélias e canela de ema.
Na língua Tupy Guarani, Monte Aghá significa Monte de ver Deus ou Senhor dos Montes. Era no passado utilizado como referência para os pescadores e navegadores, uma vez que se pode vê-lo a grandes distâncias mar adentro, sendo conhecido ainda como Guia dos Navegantes.

A montanha representa destaque absoluto no relevo do litoral sul capixaba.

CANAL DE ITAPUTANGA

O Canal de Itaputanga é um dos dois canais que dão acesso do rio Novo ao mar de Piúma. Por um lado, sua obstrução, ocorrida por 20 anos, provocou a destruição ambiental do Vale do Rio Novo, pois as águas das chuvas não eram drenadas para o mar. Segundo produtores rurais, houve perdas de espécies da fauna e da flora, e destruição das pastagens. Além disso, o fechamento do canal provocou alagamentos e inundações. Por outro lado, de acordo com comerciantes, a abertura do canal provoca poluição na praia do balneário.

PRAIAS DE PIÚMA

A orla de Piúma (wikimapia) é marcada pela formação tipo enseada com águas calmas e rasas, com faixas continuas de areia em grande parte da extensão litorânea, com exceção da praia do Aghá, postada no extremo sul, a praia Doce, localizada na boca do rio no extremo norte do município, próximo ao istimo da Ilha do Gambá.

No litoral de Piúma e marcante a presença de areia monazítica  que forma uma espécie de "lama" escura de teor medicinal, especialmente na parte norte, nas praais de Acaiaca e Corujão.
COMPLEXO INSULAR DO GUANANDY

O Complexo Insular do Guannady é composto por quatro ilhas distintas. Três delas encontram-se no municipio de Piúma, são as ilhas do Gambá, do Meio e dos Cabritos (wikimapia), localizadas bem próximas a Praia do Acaiaca. A maior e mais distante da costa é a Ilha dos Franceses (wikimapia), localizada no municipio de Itapemirim, distante aproximadamente 3,5 quilômetros da praia de Itaoca.

São Parimonios Naturais tombados pelo Conselho Estadual de Cultura desde o final da década de 80. Todas essas ilhas são consideradas importantes atrativos turísticos bastante utilizadas para passeio de barco ou mergulho.

Ilha do Gambá – ligada ao continente por um istmo, possuindo fácil acesso por via terrestre. No local apresenta um sistema de trilhas utilizada por visitantes para caminhadas e cicloturismo. Apresenta enorme potencial para o ecoturismo contendo diferentes pontos de observação para atividades interpretativas da região. No lado norte da ilha encontrase a imagem de uma Santa protetora dos pescadores, guardada numa caixa de vidro, sobre uma pedra localizada no canal da foz do Rio Piúma.




Ilha do Meio - situada entre a Ilha do Gambá e a Ilha dos Cabritos, distante 700 metros da praia de  Acaiaca é constantemente utilizada como ponto de mergulho por visitantes e para pesca de arremesso por pescadores locais. A impossibilidade do acesso por terra, acaba retardando a degradação desta área insular que mantem sua mata preservada.

Ilha dos Cabritos – distante 1,3 quilômetros do continente, dispõe de equipamento de alimentação especializado em frutos marinhos em funcionamento apenas  na temporada de verão. O local encontra-se em bom estado de conservação devido ao difícil acesso. Conta com uma pequena praia e um curto sistema de trilhas que permite uma curta caminhada ao redor da ilha onde podem ser apreciadas, além da visão panorâmica do mar, bromélias e orquídeas.


Ilha dos Franceses

Mais afastada da costa, possui um área de aproximadamente 2000m². Em seu ponto mais elevado foi erigido um imponente farol de sinalização da Marinha alimentado por energia solar, construído em 1730 pelos franceses.

A ilha serviu de esconderijo para franceces durante a tentatiova de invasão do Espírito Santo. Marcas de bolas de canhões, objetos de porcelana em pedaços provam tal fato. Os "invasores" construiram um poço de onde tiravam água potavel em meio a mata.

Desataca-se como importante ponto de mergulho. Possui uma pequena praia de águas claras e uma caverna conhecida como Gruta do Judeu, localizado no centro da ilha, onde o cientista Augusto Ruschi descobriu o uma espécie em estinção de morcego "pescador".


ARTEZANATO DE CONCHAS

Piúma teve seu passado marcado pela origem indígena Puri-Tupiniquim. A tradição familiar na confecção de pequenos colares de búzios arrozinhos e de sementes de linhaça é uma herança dos índios, que gostavam de se enfeitar para suas festas cerimoniais.

Na era moderna, a produção local de artesanato de conchas começou com Dona Carmem, na década de 60. Seu busto virou monumento em Piúma, na praça que tem o seu nome, onde se concentram os artesões de conchas que expõem seus trabalhos na feira de artesanato local.


Baianinhas, caravelas, bibelôs, abajures, cortinas, caixinhas de jóias, brincos, pulseiras, pregadores de cabelo e tiaras são alguns exemplos da criatividade artística produzida pelos artesãos de Piúma.

Piúma, nacionalmente conhecida como “cidade das conchas”, é hoje o maior produtor de artesanato de conchas do Brasil. Cerca de 95% do artesanato em conchas produzido e consumido no Brasil são produzidos no município.

ESCOPESCA - Escola de Pesca

A Escola de Ensino Fundamental e de Pesca localizada no Município de Piúma. Foi fundada em 1987 com a premissa de qualificar os filhos de pescadores, qualificando-os para a atividade pesqueira, profissionalizando-os em diversas etapas da cadeia produtiva, atendendo a crianças e adolescentes de diversas comunidades pesqueiras da região, abrangendo 70 km de faixa costeira que representa aproximadamente 40% do total de pescadores do Estado, concentrando mais de 50% das embarcações de pesca artesanal e respondendo por 60% da produção anual de pescado do Estado.

A partir de 1992 a escola começou a funcionar como um Pólo de Educação Ambiental com o objetivo de desenvolver e implementar projetos e ações de Educação Ambiental ligados à preservação da Mata Atlântica e seus ecossistemas associados e costeiros.


Atualmente um novo campus do Instituto Federal do Espírito Santo, subistitui as atividades da ESCOPESCA, possibilitando a formação técnica na área de Processamento de Pescado, além de oferecer diversos cursos de capacitação com base na educação ambiental, pretendendo ser uma referência no Espírito Santo para o desenvolvimento da cadeia produtiva do pescado e contribuindo para a sustentabilidade do ambiente costeiro e marinho da região.

O Pólo de Educação Ambiental funciona temporariamente na dependencias da Escola Municipal “Lacerda de Aguiar” antes de ser transferido para o IFES.

Além de auxiliar jovens no planejamento e na execução de atividades relacionadas à pesca, condução das embarcação às áreas de pesca, realiza também procedimentos inerentes a atividade pesqueira de como manuseioi adequado de equipamentos como radares, bússolas, GPS, barômetros, utencilios importantes nas atividades de aventura e condução e guiamento de visitantes.

ECOVIDA

Projeto de educação ambiental que atua em circuitos ecológicos nos ecossistemas locais, promovendo atividades ligadas a cavalgadas ecológicas e passeios de escuna monotorados.

PORTO DE PIÚMA

Região estuarina de Piúma ocupada por famílias de pescadores e estruturas de apoio a pesca. Em um típico cenário de comunidades pesqueiras litorâneas, são encontrados alguns atrativos naturais e culturais que transmitem bem a aura da dinâmica social local.



Mercado de peixe – Estrutura de compra e venda de pescados, ponto de referência da pesca na região. Além do mercado, existem nas proximidades diversas peixarias para comércio do pescado fresco. O mercado funciona em conjunto com a feira de frutas e hortaliças.

Capela de São Pedro – Capela do santo de devoção dos pescadores, local onde são celebradas missas com enfoque específico da pesca e famílias de pescadores. Fica localizada próximo ao rio e ao mercado de peixe. É o símbolo dos pescadores.  

Manguezal - Às margens ribeirinhas, a vegetação e o mangue servem para refúgio das garças e outros pequenos animais, como: camarão, pitu, caranguejo e peixes.

PREIAS DE ITAPEMIRIM

Como município litorâneo, um dos principais atrativos de Itapemirim são suas praias, da foz do Rio Itapemirim, extremo sul, até a divisa com o município de Píuma, extremo norte, existem inúmeras praias. A maioria delas esta consolidada como atrativo turístico do local.

Praia de Itaóca 
Praia na comunidade de mesmo nome. Concentra a maior demanda de visitantes durante os meses de verão e épocas de maior concentração de pessoas.

Praia de Itaipava 
Enseada com mar de águas calmas. No local se encontra uma típica comunidade de pescadores, além de uma dos maiores atracadouros para barcos de pesca do país.


Praia da Marinha - Praia situada em área de restinga em bom estado de conservação, local que abriga a Área de Proteção Ambiental do Guanandy, única unidade de conservação do município. No local existe uma base da Marinha freqüentemente utilizada para fins de treinamento militar.


Praia do Gamboa
Pequena praia utilizada por pescadores artesanais. No local não existe estrutura de visitação, e a dificuldade do acesso, mantém as características naturais em bom estado de conservação.