CENTRO NORTE SERRANO

O corredor Centro Norte Serrano destaca-se pela grande área de abrangência territorial, localizada entre os municípios de Aracruz, Fundão, Ibiraçú, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetibá e Santa Teresa.

É uma das regiões turísticas mais dinâmicas do Espírito Santo e, entre as áreas com características mais propícias para o desenvolvimento do ecoturismo, destacam-se: a Região das Três Santas (Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetibá e Santa Teresa), que apresentam um somatório de atrativos de primeira grandeza; a região do Goiapaba-açú em Fundão; o Parque Municipal do Aricanga, localizado em Aracruz; a região de Pendanga e a Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) Morro da Vargem, ambas no município de Ibiraçú.

A ARIE Morro da Vargem circunda o Mosteiro Zen Budista, que, além de centro espiritual, é também pólo de educação ambiental e Reserva Particular do Patrimônio Natural e conta com boa estrutura de apoio à visitação.

O Parque Natural Municipal de Goiapaba-açú no município de Fundão, destaca-se como um atrativo ecoturístico representativo de maior relevância no cenário local e abriga em seu entorno a Área de Proteção Ambiental (APA) de Goiapaba-açú.

A porção territorial representada pelo município de Aracruz limita-se à área do Morro do Aricanga, protegido pelo Parque Municipal do Aricanga.

O município de Santa Leopoldina, o primeiro da região das três santas, é um dos mais antigos núcleos de povoação do estado, caracterizando hoje pela grande diversidade étnica, com comunidades quilombolas e de descendentes de imigrantes suíços, tiroleses, alemães, italianos e luxemburgueses. Seus casarios guardam as memórias do início da ocupação do interior do Espírito Santo. Fora dos limites da sede, existe uma enorme quantidade de fragmentos de Mata Atlântica, como a Serra do Ramalhete e a região do Tirol, além de sucessivas quedas d’água e trilhas históricas.

Santa Maria de Jetibá, segundo da região das três santas, ostenta o título de município mais pomerano do Espírito Santo, sendo também um dos principais redutos desta etnia no mundo. as famílias pomeranas residem principalmente em pequenas propriedades agrícolas familiares e preservam sua história, arquitetura e outros costumes seculares, como o respeito à fauna e à flora. É graças a esse hábito, inclusive, que Santa Maria abriga uma das maiores populações do muriqui-do-norte (Brachyteles hypoxanthus), o maior macaco das Américas e um dos mais ameaçados de extinção do mundo, alvo de estudos e conservação do Projeto Muriqui. Outros tesouros naturais são as belas quedas d’água, morros e trilhas.

Finalmente, Santa Teresa, o terceiro município da região das três santas e o que possui o maior número de unidades de conservação: a Reserva Biológica Augusto Ruschi, a Estação Biológica de Santa Lúcia e o Parque Municipal São Lourenço. Entre os variados atrativos turísticos naturais e culturais estão os vales e montanhas, trilhas, cachoeiras, matas e museus. Cidade natal do famoso naturalista Augusto Ruschi, Patrono da Ecologia do Brasil, Santa Teresa destaca-se ainda pela presença acentuada de aspectos das culturas dos colonizadores alemãs e italianos, especialmente na arquitetura, gastronomia e modos de vida dos munícipes.


ATRATIVOS


CIRCUITO COLÔNIA TIROL

Fundada em 1857 por imigrantes Austríacos, a Colônia Tirol localizada em santa Leopoldina, que se tornou uma região que sobrevive da agricultura, preserva os costumes, a arquitetura, a língua e suas tradições, tem no ecoturismo uma fonte de renda alternativa. Os descendentes tiroleses, que dispõem do clima agradável da montanha, trilhas e cachoeiras recebem os visitantes num ambiente familiar e de muita hospitalidade, oferecendo trilhas ecológicas guiadas aos picos Áustria e Tirol, passeios de cavalo para crianças, além de sistema de hospedagem em duas pousadas.


A sede da Colônia é muito bem estruturada, com amplo restaurante, que oferece pratos da comida típica austríaca e comida brasileira, vinhos licores. O ambiente dispõe de um pequeno acervo de literatura austríaca, entre revistas e livros. Recentemente, nas dependências da sede colonial foi inaugurada uma lan house com três micro-computarores para utilização comunitária. A sede conta também com serviço medico. Futuramente, a associação pretende disponibilizar salas para encontros e seminários.


Além da Pousada Gasthof Tirol, com apartamentos equipados com TVs e banheiros, anexa à sede da associação, existe na região a Fazenda Ecológica do Tirol, bem apropriada para a realização de seminários esotéricos, com lugares ao ar livre, junto ao rio, formações rochosas, grutas e áreas bem arborizadas.


Atrativos do Circuito:

• Sede da Colônia do Tirol
• Capela São Martinho
• Mini Hospital
• Pousada Gasthof Tirol
• Igreja Católica do Tirol
• Casa Paroquial do Tirol
• Gruta Nossa Senhora de Lurdes
• Quitungo e Moinho de Pedra
• Pousada Ecológica do Tirol

ROTA IMPERIAL DE SANTA LEOPOLDINA

A Rota Imperial foi constituída para promover o resgate histórico e o desenvolvimento turístico da Estrada São Pedro D’Alcântara dos 31 municípios abrangidos dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo.


Atrativos da Rota Imperial no Município de Santa Leopoldina:


• PARQUE RIBEIRÃO DOS PARDOS
• ESCADARIA JAIR AMORIM
• IGREJA MATRIZ SAGRADA
• MONUMENTO AO IMIGRANTE
• MUSEU DO COLONO
• PORTO DE CACHOEIRO
• RIO SANTA MARIA DA VITÓRIA
• PONTE DO IMIGRANTE




IGREJA MATRIZ SAGRADA FAMÍLIA

Construído em 1911, tendo seu interior todo pintado à mão. Está localizada numa das montanhas que circunda a cidade, numa elevação aproximadamente 100 metros, da qual pode-se descortinar todo traçado do Sítio Histórico da Sede e grande parte do percurso do Rio Santa Maria, que corta ao meio a nossa cidade.

MUSEU DO COLONO DE SANTA LEOPOLDINA

Inaugurado em 1969, o museu fica localizado numa antiga casa mista e retrata a época do seu apogeu comercial do Porto e suas transações comerciais da época.

O acervo é constituído de cerca de 600 peças, destacando-se mobiliários, faianças de várias partes do mundo, opalinas, fotografias, instrumentos musicais, relógios antigos, cujo arranjo reflete os costumes de uma família bem aquinhoada do final do século XIX.

A vida social também é representada museograficamente pela decoração e pelo mobiliário de uma casa. O responsável pela organização do Museu do Colono onde se encontram peças, que por si retratam o grau cultural dos imigrantes que aqui aportaram, foi o Dr. Luiz Holzmeister.

Inicialmente, foi denominado Museu do Imigrante. Posteriormente, sua construção sofreu uma reforma, e no governo de Arthur Carlos Gerhardt Santos, mudado seu nome para Museu do Colono.

CIRCUITO CARAVAGIO

Primeiro Circuito turístico de Santa Teresa, surgiu nos últimos anos, com a implantação de diferentes atividades turísticas ao longo da Estrada do Caravaggio, formado por cordilheiras do vale de mesmo nome que chegam a 900m de altura em área de beleza privilegiada com grande cobertura de Mata Atlântica e inúmeras nascentes.

O Circuito Caravaggio inclui 14 quilômetros da Estrada do Caravaggio que se inicia nos primeiros metros da Rodovia Santa Teresa - Itarana (Floricultura Idilia) e termina na Cachoeira do Country Clube.

O Vale do Caravaggio recebeu esse nome em homenagem à Virgem do Caravaggio, muito popular na Itália. A pequena capela de Nossa Senhora do Caravaggio, situada na encosta de uma das centenas de montanhas que formam o vale, é prova incontestável disso.

O local é palco da Festa no Caravaggio nos meses de maio com comemorações culturais, e eventos esportivos de com mountain bike, parapente e MotoCross, aproveitando os sistemas de hospedagem e alimentação que o circuito oferece.

As pousadas, cantinas e restaurantes no Circuito Caravaggio, que atraem visitantes em busca de tranqüilidade e maior interação com a natureza no clima frio de montanha, agora passou a ser endereço obrigatório também dos praticantes de esporte de aventura na região serrana do Estado.

A prática de esportes de aventura é uma vocação natural do lugar. Há alguns metros acima da sede administrativa esta situada uma rampa de vôo livre, situada a 929 metros de altitude, usada em torneios do circuito estadual. O local apresenta estrutura com estacionamento, banheiros, bancos e cestas de lixo. A parte final do trecho de acesso é toda pavimentada. A próxima etapa é construir um restaurante no local para incentivar o turismo.

Existe um projeto para erguer na região a Praça de Esportes Guilhermo Hanry Fernandes, onde será inaugurada uma pista de supercross para sediar campeonatos e treinamento de pilotos profissionais.

O espaço contará também com campo de futebol society, quadra poliesportiva, arquibancada gramada, playground para as crianças, quiosques e estacionamento. Já foram investidos cerca de R$ 180 mil neste novo complexo de lazer e esporte. Estuda-se ainda a viabilidade de construção de um teleférico na região.

Atrativos do Circuito Caravaggio:

1. Floricultura Idilia
2. Sitio Romanha (artesanato em madeira morta)
3. Pousada Caravaggio
4. Parque Natural Municipal São Lourenço
5. Capela São Caetano
6. Cantina Varavaggio Fruticultura
7. Pousada Sítio Canaã
8. Restaurante Canaã
9. Casa Dei Liquori Ferrari
10. Rampa Amaury Fernandes
11. Sítio São José
12. Capela do Caravagio
13. Gianne Projeto Rural
14. Cachaça da Mata
15. Cantina Tomazelli Cachoeira Country Clube

VINÍCOLAS

Santa Teresa possui 15 hectares de uva plantada e vários produtores que combinam o plantio da uva com a fabricação de vinho, em pequenas vinícolas artesanais.

Depois de serem lavadas, as uvas são esmagadas e colocadas em barris de plásticos por quatro dias. Após a primeira fermentação, o mosto é prensado, separando a casca do líquido. Depois de filtrado, o líquido volta para o barril em ciclos de 17 dias. Ao final desse período, é feita a decantação, eliminando o resto de polpa da fruta. Por fim, o vinho é deixado para descansar de 60 a 120 dias antes de ser engarrafado.

Vinícolas:
• Vinícola Rassele
• Vinícola Labiata
• Cantina Matiello
• Adega do Duca
• Cantina Romanha
• Melício Montibeller
• Vinícola San Danielle
• Vinícola Tomazelli
• Vinícola Adega Melício.

ESTAÇÃO BIOLÓGICA SANTA LUCIA

A Estação Biológica de Santa Lúcia (EBSL), também conhecida como Valsugana Velha, foi criada na década de 40, por Augusto Ruschi, Naturalista do Museu Nacional do Rio de Janeiro, nascido no município de Santa Teresa, renomado ornitólogo, e patrono da Ecologia brasileira. O Naturalista está sepultado dentro da reserva, conforme seu desejo, o que a torna uma área ainda mais relevante historicamente.



Apesar de sua pequena área, aproximadamente, 440 hectares, a EBSL serve como santuário de vida selvagem e um corredor de Mata Atlântica conectando, devido a sua proximidade geográfica, as outras duas áreas protegidas de Santa Teresa e várias áreas menores preservadas de fazendas e de terras devolutas ao seu redor.


A EBSL compreende um remanescente de Mata Atlântica e apresenta uma grande diversidade de fauna e flora tornando este território o cenário ideal para a realização de pesquisas nas áreas de botânica, zoologia e ecologia, conforme regimentado em seus objetivos, explícito no regulamento de uso.


A EBSL conta com instalações de apoio para o desenvolvimento de atividades na estação, principalmente pesquisas científicas e aulas de campo. Dentre estas instalações estão duas casas de hóspedes com capacidade para alojar 20 pessoas, um laboratório com mesa de trabalho, bancadas, pias, dois sanitários e um pequeno escritório, e uma garagem para até três carros.


Para o acesso às diferentes áreas da EBSL existem cerca de sete trilhas, além dos picadões da divisa. Uma ponte sobre o Rio Timbuí garante o acesso entre os dois lados da Estação. As trilhas percorrem trechos com terreno acidentados e são usadas basicamente por pesquisadores, com exceção da Trilha do Rio, de percurso mais suave e largo, terminando na Cachoeira de Santa Lúcia e no túmulo de Augusto Ruschi que, em ocasiões especiais, recebem visitantes.

Os 440 hectares são ocupados por vegetação típica da Floresta Ombrófila Densa (Mata Atlântica de Encosta) em diferentes estágios de sucessão. Apresenta altitudes variando de 550 a 950 metros com forte declividade, originando afloramentos rochosos de composição granito-gnaissica e pequenas várzeas intermontanas. A EBSL é cortada em toda extensão pelo Rio Timbuí, que nasce em Santa Teresa e é um tributário do Rio Reis Magos, formando a microbacia hidrográfica do Reis Magos, que deságua em Nova Almeida, município da Serra. Dentro da Estação diversos córregos se formam e dirigem-se para o Timbuí, destacando-se os córregos Tapinoã, Bonito e Sagui, perenes praticamente durante todo o ano. O Rio Timbuí percorre a EBSL no sentido noroeste para sudeste e próximo ao final de seu trajeto dentro da Estação forma a Cachoeira de Santa Lúcia.


Grande parte da EBSL encontra-se em estágios avançados de sucessão vegetal, com fisionomia arbórea fechada e dossel atingindo entre 10 e 20 metros; alguns indivíduos emergentes ultrapassam os 30 metros de altura. Destacam-se neste ambiente representantes de diversas espécies das famílias botânicas Myrtaceae, Lauraceae, Sapotaceae, Rubiaceae, Annonaceae, Melastomataceae e outras, além do palmito-doce (Euterpe edulis) bastante característico na região. O epifitismo é destacado na floresta principalmente pela concentração e diversidade de orquídeas, bromélias, cactáceas, aráceas e outras.


Nos locais próximos aos afloramentos rochosos a vegetação apresenta naturalmente porte herbáceo-arbustivo em função da pouca profundidade do solo. Em alguns pontos da Estação atividades humanas passadas são reconhecidas pela presença de ruínas de construções e concentração de espécies exóticas, principalmente frutíferas. Ao longo da margem direita do Rio Timbuí ocorrem moitas de bambus introduzidos pelo naturalista Augusto Ruschi para proteger as margens do rio. O Diagnóstico Ambiental, visando o desenvolvimento de um Plano de Manejo para a EBSL, está sendo elaborado na medida em que as pesquisas na área avançam.


PARQUE MUNICIPAL DE SÃO LOURENÇO


Localizado na região de São Lourenço, nas adjacências da Sede do município de Santa Teresa, o atrativo faz parte do Circuito Caravaggio e está na ultima etapa do processo de implantação da Unidade de Conservação.


Com área aproximada de 265 ha de Mata Atlântica de encosta, abriga espécies ameaçadas de extinção como os sagüis, o ouriço preto, o macaco prego, o barbado, além de orquídeas e bromélias.




De acordo com estudos realizados em decorrência do Plano de Manejo da UC, a área que compreende hoje a Cachoeira do Country Clube será reestruturada para servir de sede administrativa do parque.


A cachoeira é uma das mais visitadas da região. É formada pelo córrego Vargem Alta que após uma queda de 80m forma pequenas cachoeiras e finalmente termina em uma piscina represada construída pelo Clube. Ao redor da cachoeira encontram-se enormes samambaias, araucárias e palmeiras rodeadas pela vegetação com aglomerado de quaresmeiras. No local existe estrutura para lazer, instalações sanitárias, área coberta e estacionamento em situação muito precária, não oferecendo segurança adequada aos visitantes.


MUSEU DE BIOLOGIA PROFESSOR MELLO LEITÃO


O Museu de Biologia Prof. Mello Leitão (MBML), hoje vinculado ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), órgão do Ministério da Cultura, foi fundado em 26 de junho de 1949, pelo naturalista capixaba Augusto Ruschi.


O nome é uma homenagem a Cândido Firmino de Mello Leitão, professor e amigo de Ruschi que iniciou seus contatos com o Museu Nacional. O MBML tem como principais objetivos colecionar espécies de plantas e animais, com fins científicos, a pesquisa biológica, especialmente a flora e a fauna da Mata Atlântica, a educação ambiental e a preservação da memória de Augusto Ruschi.

O Museu está aberto à visitação, de terça a domingo e feriados, das 8:00 às 17:00 horas, oferecendo uma área verde de 4.000 m² composta por espécies da Mata Atlântica e outras que foram introduzidas devido às suas características ornamentais ou como fonte de alimento para a fauna, principalmente beija-flores. Outros atrativos do parque de visitação são os viveiros de animais (aves, macacos, cobras e jabutis), construções históricas e exposições sobre temas diversos.


O principal tema das pesquisas apoiadas pelo Museu é a da Mata Atlântica no estado do Espírito Santo. Na área de botânica, são realizados estudos visando inventariar a flora da região, associados a pesquisas mais específicas, sobre espécies de palmeiras, orquídeas e bromélias. Também são desenvolvidos trabalhos sobre comportamento, ecologia e biogeografia de alguns grupos de animais, principalmente, peixes, aves e mamíferos, com ênfase a espécies ameaçadas de extinção no Espírito Santo. A maior parte da coleção biológica do MBML destina-se à pesquisa científica, não sendo disponível ao público em geral.


Assim, o museu é considerado um Posto Avançado (centros de divulgação das idéias, conceitos, programas e projetos desenvolvidos pela Reserva da Biosfera da Mata Atlântica) em função de suas atividades nos campos da proteção da biodiversidade e do desenvolvimento do conhecimento científico sobre a Mata Atlântica.


Além da divulgação na comunidade científica, o Museu difunde suas atividades através do setor de Educação Ambiental, responsável pelo atendimento de 30.000 visitantes por ano. O Museu desenvolve ações educativas voltadas para a conscientização de turistas e estudantes, por meio de visitas orientadas e montagem de exposições educativas.


Ampliando suas atividades, o Museu criou uma agenda de eventos culturais, valorizando as datas importantes para o meio ambiente e para o Brasil, contando com a participação das escolas de Santa Teresa e região.


O Museu é um dos Pólos de Educação Ambiental do Espírito Santo, instituídos pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente desde 1992. A área de abrangência do Pólo MBML são os municípios de Santa Teresa, Santa Maria de Jetibá, Santa Leopoldina, São Roque do Canaã, Colatina, Itarana e Itaguaçu.


O MBML conta com um acervo de aproximadamente 3.000 títulos de obras e 1.500 títulos de periódicos voltados, principalmente, para a área de Ciências Biológicas. Reúne informações sobre Biologia, Botânica, Ecologia, Zoologia e Meio Ambiente.

SÍTIO CANAÃ


O Sítio Canaã é um complexo de lazer junto à natureza com sistemas de hospedagem e alimentação de ótima qualidade, destacando-se como principal ponto de referencia do Circuito Caravaggio, agrupando três dos quinze atrativos do circuito.


Pousada Sítio Canaã


Possui várias opções de acomodações como suítes, apartamentos, alojamentos, área de camping com bangalôs e um chalé. Instalações Ideais para encontros religiosos, empresariais, reuniões de família, casamentos, colônia de férias e excursão escolares.


Dispõe de vinte apartamentos com banheiro e cinco suítes, um alojamento com dois banheiros para 18 pessoas, cinco bangalôs e um chalé, além de três áreas de camping


Restaurante Canaã


Anexo à pousada, o restaurante é especializado em culinária italiana e também comida caseira tradicional. O restaurante só funciona quando a lotação da pousada supera doze hóspedes. Além do restaurante, o Sítio possui local para churrasco e serviço de bar e lanchonete.


Casa Dei Liquori Ferrari


Produz mais de vinte tipos de licores finos artesanais de boa qualidade.


VALE DO CANAÃ


Localizado a 2 quilômetros da sede municipal de Santa Teresa, é dotado de um mirante, com estacionamento para veículos, de onde se pode observar a paisagem em torno. O acesso é feito pela Rodovia ES 080, sentido São Roque do Canaã e Colatina.


O Vale do Canaã foi um dos locais onde se ambientou o enredo do romance Canaã, de Graça Aranha, escrito em 1902. O livro descreve a convivência entre pessoas de culturas diferentes, diante dos desafios provocados pela colonização. A região do Canaã é uma das áreas onde se iniciou a ocupação do Município por imigrantes italianos. Canaã significa terra rica e fértil, lugar prometido, de sonhos e ambições.


PATRIMÔNIO CULTURAL DE SANTA TERESA


Praça Augusto Ruschi - Situada na região central de Santa Teresa. Nesta praça são cultivadas várias espécies de flores, principalmente rosas. Ali encontra-se também o monumento em homenagem aos ex-combatentes teresenses que participaram da 2ª. Guerra Mundial.


Casa de Virgílio Lambert
Foi uma das primeiras residências erigidas no município de santa Teresa, por volta de 1875. É uma bela casa de estuque, (parede feita de barro e areia com enxaiméis e fasquias de madeira), também conhecida em outras regiões do país como tabique, taipa ou pau-a-pique. Seus construtores foram os irmãos e imigrantes italianos Antônio e Virgílio Lambert. Mantida originalmente como foi construída, é preservada por seus descendentes e foi tombada pelo Patrimônio Histórico do Estado. Em frente à residência foi edificada a Igrejinha Nossa Senhora da Conceição, que abriga em seu interior uma imagem da santa esculpida em madeira pelo imigrante italiano Antônio Lambert no ano de 1889. Está localizada na Rua São Lourenço, centro de Santa Teresa


Casa da poetisa e escritora Virgínia Tamanini
Distante 7 km de Santa Teresa, seu acesso é feito através da rodovia asfaltada que liga Santa Teresa a Colatina. O imóvel encontra-se situado no final do Vale do Canaã. Nesta casa, ficaram abrigados alguns dos personagens do livro "Karina", de Virgínia Tamanini.


Igreja Matriz
Foi erigida no local aonde, no início da colonização, os moradores faziam suas orações em torno do quadro com a imagem de Santa Teresa trazida da Itália por uma imigrante. Neste local foi construída uma capela na qual foi realizada a primeira missa em 1880, e em 1902 foi dada a construção da atual igreja. Os sinos desta igreja foram doados por Dom Pedro II. No pátio ao lado da Igreja está o monumento ao 1º Cinqüentenário da fundação do município, com uma placa contendo os nomes dos imigrantes pioneiros.


Igrejinha de Nossa Senhora da Conceição
Foi construída em 1912 e está localizada defronte à casa de Virgílio Lambert. Possui no seu interior uma imagem esculpida com canivete em madeira pelo imigrante italiano Antônio Lambert no ano de 1889.


Monumento ao 1º. Centenário da Colonização
Situado na Rua Darly Nerty Vervloet, em frente ao prédio da Prefeitura e Câmara Municipal. É homenagem às famílias italianas que desbravaram e colonizaram Santa Teresa.


Casa Augusto Ruschi
Dedicada à difusão da vida, obra e ideais de Augusto Ruschi, edição de seus livros, reprodução de ilustrações, assessoria científica, educação ambiental e administração de direitos autorais. Funciona de segunda-feira a domingo, das 09 às 11 horas e das 13 às 16 horas no Centro da cidade.


Casarios da Rua Coronel Bonfim Júnior
Conjunto arquitetônico com edificações de grande valor histórico, caracterizadas tanto por um padrão arquitetônico com elementos de ecletismo e do neo-classismo quanto por construções típicas dos imigrantes italianos que colonizaram a região.

MOSTEIRO ZEN MORRO DA VARGEM



Fundado em 1974, O Mosteiro Zen Morro da Vargem - MZMV, o primeiro mosteiro budista da América Latina, edificou-se sobre 03 pilares: formação monástica e práticas leigas, Conservação e Educação Ambiental e Atividades Culturais.



Na época, a região do Morro da Vargem sofria um processo de devastação que causava grande desequilíbrio. Parte da paisagem era pasto. Restavam apenas algumas manchas de vegetação de Mata Atlântica, nos topos de morro.


Numa área de aproximadamente 150 hectares, aliado à prática budista, foi realizado um trabalho para recuperação dos 120 hectares de área degradada e o Mosteiro destinou 140 deles exclusivamente para a preservação e recuperação da Mata Atlântica. Os 10 hectares restantes são ocupados com templos, jardins e com agricultura de subsistência. Esse modelo de ocupação foi destacado, em 1997, pelo Ministério do Meio Ambiente, como uma das mais bem sucedidas experiências brasileiras de desenvolvimento sustentável.


Paralelo a este trabalho iniciou-se um processo de educação ambiental da população vizinha e seus visitantes.




Em 1985 foi elaborado o 1º Plano de Manejo da área, reforçando o trabalho ambiental que já vinha sendo desenvolvido. Em 1991, este plano foi atualizado e publicado com a participação do Mosteiro Zen, UFES e Centro Brasileiro de Estudos Ambientais da USP.


Milhares de árvores foram plantadas no projeto de recuperação da Mata Atlântica e diversos grupos de estudantes visitam as trilhas ao redor dos templos em programas de educação ambiental.


Em 1992, a SEAMA (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos), instituiu no Mosteiro um Pólo de Educação Ambiental, para apoiar as ações que os monges já realizavam em conjunto com visitantes, líderes e escolas da região. Entre os diversos trabalhos desenvolvidos no Mosteiro estão:


• Programa de Relacionamento Sócio-Ambiental para a terceira idade

• Curso de Capacitação para professores

• Programa Zenzinho

• Visitas Escolares

• Visitas monitoradas

O mosteiro cuida de uma área de 150 hectares, 140 deles reservados exclusivamente para a


Hoje, o mosteiro recebe regularmente diferentes grupos, para programas de curta duração.


O trabalho dos monges é diário pela recuperação da área. Em 15 anos, eles já plantaram 200 mil mudas de jacarandás, jequitibás, vinháticos e outras espécies nativas de grande porte, que atraíram de volta animais expulsos pelo desmatamento.


As terras do Mosteiro Zen foram declaradas, em 1999, Posto Avançado da Reserva da Biosfera, pela MAB-Unesco (programa O Homem e a Biosfera, da Unesco). Hoje, o Mosteiro responde pelo Norte do Espírito Santo no corredor ecológico que compreende 15 estados brasileiros, e que faz parte de uma rede de 440 reservas em 97 países.



Em 2002, o Mosteiro foi ganhador do prêmio Muriqui, concedido pelo Conselho Nacional da Reserva da Biosfera (MAB-UNESCO). Já receberam também o Prêmio: Sebastião Salgado, fotógrafo e fundador do Instituto Terra, a República Federal da Alemanha, o Programa Globo Ecologia e a Fundação SOS Mata Atlântica.


A vida no Mosteiro Zen é cercada por rigorosa disciplina, voltada para a leveza das posturas e a liberdade da mente, e não para a estagnação. Ainda assim, o bom humor é marca registrada no cotidiano dos monges. Brincadeiras, respostas inesperadas e vivacidade nos mínimos gestos são tradições no budismo. Longe de mitificar ou alimentar o temor a deuses poderosos e severos, o zen trata o Buda sem dogmatismos.


Fontes: Mosteiro Zen Morro da Vargem e IEMA


SITIO RENASCER
O Sítio oferece hospedagem em casa típica pomerana com três suítes (capacidade total para 12 pessoas), área de camping, refeitório para 40 pessoas, auditório, refeições com produtos orgânicos e galinha caipira, café da manhã típico pomerano.


Dentro da propriedade encontra-se a Pedra do Garrafão, o ponto culminante do município com 1.462 metros de altitude. O sitio oferece serviço de trekking guiado ao topo da Pedra do Garrafão.


A região também é bastante utilizada por grupos de cicloturistas que utilizam o Sitio Renascer e os serviços oferecidos, como ponto de apoio.

RESERVA BIOLÓGICA AUGUSTO RUSCHI


Em 1948 Augusto Ruschi, concluindo um levantamento da fauna e flora do estado do Espírito Santo, sugeriu a proteção da área, pois a aceleração do desmatamento e a consequente degradação ambiental, resultado da substituição da vegetação nativa por culturas de café, preocupava muito o ambientalista. Devido a isto, o ambientalista iniciou uma campanha para a criação de áreas protegidas em diferentes ecossistemas no estado, entre as quais a que hoje leva seu nome. Apesar das várias medidas de proteção e explicações, a Reserva somente foi criada em 1982, com o nome de "Nova Lombardia". Posteriormente, em homenagem a Augusto Rushi, naturalista mundialmente conhecido, a unidade recebe o atual nome.


A unidade contribui na proteção das bacias Piraque-açu, Timbui, Reis Magos e Rio Doce, protegendo os mananciais do seu interior.


A unidade enfrenta problemas com: caça, desmatamento em seu entorno, extração de palmito, retirada de orquídeas e aprisionamento de pássaros.


A visitação pública só é permitida em caráter educacional e/ou científico, dependendo de autorização prévia do com a administração da unidade. Atualmente essa atividade encontre-se suspensa por falta de recursos humanos para atendimento aos visitantes.


O clima é classificado de meso-térmico com estação seca no inverno e forte pluviosidade no verão, sendo mais ameno nas altitudes entre 600 e 800 m. A temperatura média anual máxima fica em torno de 24 ºC e a mínima em torno 16 ºC, sendo que a mínima pode atingir 4 ºC e a máxima 30 ºC. A precipitação média anual fica em torno de 1.400 mm. O período chuvoso vai de outubro a abril e menores índices no período de maio a setembro. A umidade relativa do ar é de 85 %.


O relevo é muito movimentado, com topografia e geologia multiformes e diferentes altitudes que vão desde 780 até 1.050 m do nível do mar, com declives de até 100%. O ponto culminante da região está na divisa com o município de Ibiraçú com 1.143 m. Está sobre material gnáissico, apresentando solo, constituído (na sua maioria) pelo latossolo vermelho-amarelo.


A cobertura vegetal é caracterizada como sendo do tipo Ombrófila Densa. As espécies arbóreas não atingem grande porte em razão do clima e os solos rasos da região. Dentre as espécies encontradas podemos citar: canelas, jequitibá, cedro, angico, murici, louro, maçaranduba, sapucais, jatobá, brauna, rochinho, bicuiba, macanaiba, angelim, farinha seca, paraju, canjerana, oiticica, bicuiba, bapeba, pitomba, palmito, embauba, açoita-cavalo, arariba, entre outras. É exuberantemente rica em espécies ornamentais e a diversidade de epífitas é muito grande, destacando-se as orquídeas do gênero Laelia, Catleya, Ornithocephalus e Phymathidium, sendo que as duas últimas são endêmicas da região.


Entre os mamíferos podemos destacar a onça parda, o gato-mourisco e a jaguatirica. Os primatas são muito numerosos na Reserva, possuindo 4 espécies, podendo citar: o mono-carvoeiro e sagui da serra, espécies estas ameaçadas de extinção. Outras espécies da fauna podem ser citadas como se segue: guicó, barbado, macaco prego, tamanduá, preguiça-de-coleira, capivara, caxinguelê, veado mateiro, macaco-meia-noite, cotia, tapeti, inhabu, pica-pau, gaviões, macuco, coruja, entre outros.Existem outras espécies ameaçadas de extinção como o bicudo; o beija-flor-de-rabo redondo, que se distingue pela peculiaridade das penas do rabo, cujas as pontas terminam em forma de "Bandeira"; o beija-flor-de-orelha-azul e o periquito-rei (Pionopsitta pileata). A espécie de beija-flor balança rabo do bico preto (Phaetornis nigrirortris) só foi encontrada na Reserva.


As estradas que atravessam a unidade ligando os municípios de Santa Teresa a Nova Lombardia, Goiapaba-açu e Ibiraçú, oferecem belo cenário para a prática de atividades de cicloturismo, já realizadas na nesta região, embora esses mesmos caminhos representem importante fator de impactos para a fauna e flora local, sendo porta de entrada de caçadores e invasores.

FAZENDA PARQUE GRUTA DA ONÇA

Localizada no município de Santa Leopoldina, a gruta é formada por duas pedras sobrepostas, com uma grande abertura e um pequeno salão, com aproximadamente 08m de altura e pouca profundidade. No seu interior há uma escada ao acesso à parte superior da cachoeira que existe em seu entorno. Há também duas mesas com banco de madeira. A gruta esta localizada em um parque que tem seu nome.

O local tem uma infra-instrutora de bar e restaurante, com capacidade para 80 pessoas, toboágua e piscina com água natural ao seu redor, além área para camping e churrasqueiras de 09 suítes com 22 leitos para hospedagem.

CACHOEIRA MOXAFONGO

Cachoeira localizada no município de Santa Leopoldina, com cerca de 20 metros de altura localizada entre porções de mata ciliar. Forma-se abaixo um poço com aproximadamente 04m de largura e 10m de comprimento. A partir daí, formam-se corredeiras e, mais adiante, um “chiado” que descende até uma piscina natural com bancos de areia às suas margens.

Conta com sistema de alimentação (restaurante e bar) e sistema de hospedagem em acampamento, com capacidade para 40 barracas, equipado com churrasqueiras, mesas e bancos espalhados por área ampla e arborizada de porte médio.

Existe na propriedade um pequeno sistema de trilhas não sinalizadas que conduz a uma segunda piscina natural, localizada acima da cachoeira, e a diferentes pontos do leito do rio Bragança.

CAMINHO DO IMIGRANTE

O Caminho do Imigrante foi idealizado durante o desenvolvimento do Projeto Imigrantes, do Arquivo Público do Estado do Espírito Santo. Nasceu de uma necessidade de se ampliar o conhecimento sobre a história da imigração no Estado, praticando os mesmos trajetos percorridos pelos camponeses imigrantes que aqui chegaram desde o início do Século XIX.

O evento acontece a seis anos sempre no mês de abril, pela Rodovia ES 080 (Rodovia Bernardino Monteiro) 1ª rodovia estadual construída no Espírito Santo no ano de 1919, é a rodovia que liga o Município de Santa Leopoldina à Santa Teresa, totalizando 28 quilômetros.

No trajeto dá mesma, estão localizadas a Pousada Bosque da Prata que oferece comida caseira, conforto e tranqüilidade, a Cachoeira Véu da Noiva com suas belezas naturais e excelente infra-estrutura, além do Vale do Rio da Prata e da Cachoeira 7 Quedas. O percurso na rodovia é agradável devido às belas paisagens e o clima gostoso, além da fauna e flora exuberante.

CORREDEIRAS DO RIO SANTA MARIA

A parte territorial do Município é formada pela Bacia do Rio Santa Maria da Vitória, e na pequena parte restante pelo Rio Timbuí. O Rio Santa Maria da Vitória tem um percurso aproximado de 95 quilômetros.

Percorre grande parte do município de Santa Leopoldina, após 52 quilômetros de sua nascente já no perímetro urbano, situa-se a uma altitude de 40m do nível do mar, tornando-se navegável pelo resto de sua extensão.

O Rio Santa Maria nasce nas divisas com o Município de Domingos Martins, em altitude de aproximadamente 1.300 metros e deságua na Baía de Vitória, no lugar conhecido como Lameirão, onde forma um delta.

O rio prestou e presta um grande papel no desenvolvimento do Município e do Estado. Inicialmente, foi à única via de penetração em áreas do Município, navegável por pequenas embarcações, que transportavam até 120 sacas de café, no trecho compreendido entre Vitória e suas primeiras corredeiras, onde atualmente se acha edificada a cidade de Santa Leopoldina, anteriormente denominada de Porto de Cachoeiro.

Foi por ele que se deu à colonização de uma parte considerável do Estado, transportando os primeiros imigrantes e as riquezas aqui produzidas e que chegavam.
Pedra Preta

Formação rochosa, localizada em elevada altitude de pode-se avistar a Baía de Vitória e o conjunto de montanhas de toda a região e de outros municípios do Espírito Santo.
No seu ponto mais alto existe um cruzeiro de madeira com aproximadamente 01m de altura, e uma caixa que contém no seu interior um livro, onde há as assinaturas das pessoas que chegaram até lá.

PEDRA MALHA

É formada por rochas gnaisse e tem formato de “V” invertido, com um pequeno patamar em seu cume de onde se tem uma bela vista do conjunto de montanhas da região, do rio Santa Maria e da sede.

Localiza-se no perímetro urbano do município de Santa Leopoldina, a uma altitude de aproximadamente 500m acima do nível do mar.

É visível de vários pontos do município, principalmente de trechos da ES-355, que liga Santa Leopoldina a Santa Maria de Jetibá. É possível atingir o seu topo pelo mesmo acesso da Pedra Vasp, através de trilhas pela mata, com longa caminhada.

PEDRA VASP

Localizada no município de Santa Leopoldina, do topo do atrativo tem-se uma visão do conjunto de montanhas e vegetação do município e dos municípios vizinhos, tais como: pedra do Garrafão em Santa Maria de Jetibá, a Pedra Azul, a serra onde localiza-se o Mestre Álvaro, na Serra, dentre outras.

É possível, também, avistar parte da Praia Grande no município de Fundão, o porto de Tubarão e parte da praia de Camburi em Vitória, quando não há nuvens no horizonte.

PAU A PIQUE HOSPEDARIA

Pau a Pique Hospedaria é um sistema de hospedagem e alimentação e um equipamento de lazer na natureza que trabalha com agricultura orgânica, com destaque venda de produtos caseiros e artesanais.

A área, localizada no município de Santa Leopoldina, dispõe de trilhas na mata, piscinas naturais, queda d’água com aproximadamente 06 metros de altura. O espaço também é alugado para retiros.

A propriedade encontra-se em processo de aprovação de Reserva Particular do Patrimônio Natural - RPPN.

A pousada conta com 07 suítes totalizando 17 leitos. Duas casas com 06 leitos para portadores de necessidades especiais, equipados com: televisão, telefone, ventilador/circulador, frigobar e antena parabólica. Conta também com espaço para acampamento para 10 barracas com capacidade para 40 pessoas, 02 sanitários (chuveiros frios), iluminação e fogão a lenha.

PARQUE CACHOEIRA VÉU DE NOIVA

Propriedade localizada no vale do rio da Prata, no município de Santa Leopoldina, uma das regiões mais preservadas do município, na estrada de acesso a cidade de Santa Teresa.

O Parque Cachoeira Véu de Noiva é equipado com amplo estacionamento, bar e restaurante, churrasqueiras, salão de jogos, pousada e camping, trilhas, parquinho, piscina infantil e toboágua, que, apesar de apresentar alguns equipamentos não convencionais do ponto de vista ecológico, configurando-se como a área de laser junto à natureza mais bem estruturada do município de Santa Leopoldina.

Detalhes dos serviços e equipamentos:

Pousada
Suítes Panorâmicas: TV, frigobar, ventilador e interfone. Possui varandas panorâmicas com vista do parque. Algumas suítes contam com Hidromassagem, equipadas com box blindex.

Camping
A área é toda gramada e sombreada, com para 500 pessoas, instalação elétrica (pontos de energia e iluminação) e banheiros com água.

Bar e Restaurante
Serviço completo de bar, com bebidas quentes, vinhos da região, cervejas, drinques, sucos, refrigerantes, vitaminas, salgados, etc. Self-service com comida caseira, servida no fogão á lenha e em panelas de pedra. Oferece espetos, grelhas, tábuas para corte de carnes, facas, garfos para churrasco e comercializa carvão e carnes de diversos tipos.

PARQUE RIBEIRÃO DOS PARDOS

Propriedade localizada no município de Santa Leopoldina, equipada com amplo estacionamento, restaurante, área para eventos, salão de jogos, pousada e camping. Na área é possível acessar algumas trilhas da região, piscinas naturais e duas quedas d’água. Detalhes dos serviços e equipamentos:

Pousada
Suítes Luxo: ar condicionado, ventilador de teto, frigobar, TV com diversos canais, som ambiente, varanda com rede, café da manhã.  Suítes Standard: ventilador de teto, TV com diversos canais, som ambiente, café da manhã cortesia.

Camping
Localizado numa ilha do Rio Santa Maria da Vitória, a área de camping possui: iluminação, pontos de energia, vestiários confortáveis e limpos, duchas de água quente, fraldário.

Eventos
Salão de eventos com capacidade para até 200 pessoas. Serviços de café da manhã, almoço, jantar, coffee break e coquetel. Realização de festas, aniversários, casamentos, churrascos e confraternizações diversas. Atendemos grupos religiosos, escolas e faculdades.

Restaurante
Serviço à la carte com pratos executivos: filé mignon, filé de frango e filé de peixe.  Self-Service no período de alta temporada e para atender grupos.  Serviço de Bar e Lanchonete. Petiscos especialidade da casa: Lambari frito, Camarão de água doce e Bolinho de tilápia.

PARQUE CACHOEIRA DAS ANDORINHAS

Propriedade de lazer localizada no município de Santa Leopoldina, situada entre morros com pastagens pequena área gramada com quiosques e mesas de madeira, área de camping, equipada com bar dotado de pequeno estacionamento. Apresenta uma queda d’água de aproximadamente 20 metros sem poço ideal para banho. O local geralmente é utilizado ara apresentações musicas.

POUSADA PARADISO

Sistema de hospedagem localizada numa área de 42 ha, em Santa Teresa, dos quais aproximadamente 70% cobertos de mata onde encontram-se pequenas nascentes que dão origem a brejos, lagos e córregos. Conta com um pequeno sistema de trilhas sinalizadas em formato circular cujo destino principal são dois mirantes localizados no alto do morro.

No coração do vale (da grota) um sobrado com 09 apartamentos, sala com lareira, TV, mesa de carteados, bar, restaurante, ambientes para leitura e sauna úmida.

A Pousada Paradiso é simples e aconchegante. Todos os espaços, dentro e fora do sobrado, são cuidados com muito carinho pelos próprios proprietários.

CACHOEIRA DA CESAN

Formada pelo curso do Rio São Sebastião, queda d’água de aproximadamente 250 metros de corredeira, desdobrando-se em duas quedas d’água. Em função de seu vasto volume líquido, sendo utilizada pela Cesan para a captação e o abastecimento de água para a cidade.

É também conhecida como cachoeira de São Sebastião, como encontrado em outros estudos da oferta turística com município.

Os proprietários estão em fase de adaptação da área para fins turísticos. No local estão sendo construidas estruturas de pouasda, piscina, lanchonete e trilhas. O propriedade tarabalha com agricultura ôrganica certificada.

SÍTIO ROSSMANN

Propriedade orgânica certificada localizada em Santa Maria de Jetibá, Destaca-se na produção de café orgânico com exportação internacional.

A propriedade trabalha com turismo pedagógico recebendo estudantes do ensino médio e fundamental até universidades federais. Por isso, o período de visitação vai de maio a novembro, mediante agendamento prévio. As sinalizações gerais e turísticas são inexistentes.

A propriedade de 17,1 hectares, distante 6 quilômetros da sede do município, encontra-se em bom estado de conservação.

SITIO VALE VERDE

Propriedade certificada com selo de qualidade da Chão Vivo. Trabalha no sistema cama e café e turismo rural, agroturismo, agricultura orgânica.  Cultivam plantas medicinais, hortaliças e frutas sem a presença de agrotóxicos e adubos uímicos. Os principais cultivos são de alface, cenoura, couve-flor, brócolis e vagem. A irrigação é feita com águas de nascente da  propriedade. Produzem ainda geléia de morango, goiaba e jabuticaba além de produtos feitos com plantas medicinais comercializados. Os produtos orgânicos e produtos caseiros podem ser adquiridos pelo visitante. Oferece serviço de visitas técnicas agendadas.

CACHOEIRA POUSADA DAS ÁGUAS

O local, situado no Córrego do Ouro á 10 quilômetros da sede, é rodeado por vegetação remanescente de Mata Atlântica, pinheiros, eucaliptos e árvores diversas. A cachoeira possui duas quedas provenientes do Rio Santa Maria.

A primeira possui um grande volume de água e cerca de 5 metros de largura, forma-se um lago de tamnho médio com, aproximadamente 100 metros de comprimento e 50 metros de largura, possibilidade para banho. Estende-se para a segunda queda, passando por uma ponte em arco de maior altura.

Possui estrutura para restaurante, danceteria, bar, pesque-pague, sistema de hospedagem (pousada e chalés) e instalações sanitárias não adaptadas. O estado de conservação das instalações é Ruim.

Logo abaixo da Pousada das Águas fica localizada a Cachoeira do Lanka.

SÍTIO TESCH

Propriedade de agricultura orgânica com destaque para cultivo de horta medicinal. Recebem visitantes para visitas técnicas na área de produção orgânica. Existe uma proposta para trabalharem com sistema de alimentação. Já dispõe de instalações sanitárias. O estado de conservação do atrativo é considerado Regular.

O local é sede da Associação de Artesanato “As Mães da Terra” que produzem artesanato em madeiras, flores e tinta da terra, alem de doces, pães, bolos e picles. A associação conta com apoio da prefeitura.

POUSADA PARAÍSO

Sistema de hospedagem e alimentação (lanchonete e restaurante), localizado a 2 quilômetros da sede, que oferece serviço de pesque-pague, peixe frito na hora, vinhos e área para festas e pequenos eventos e encontros, piscina com toboagua, playground e trilhas em meio a mata atlântica, gruta, sauna e poço.

A pousada oferece 32 leitos no total:

  • Chalé Romântico: 1 cama de casal e 2 de solteiro
  • Chalé Cantinho do Céu: 1 cama de casal e 2 de solteiro
  • Suíte da Piscina: 1 cama de casal
  • Chalé novo: 1 cama de casal
  • Suíte: 1 cama de casal e 2 de solteiro
BARRAGEM DO RIO BONITO

A Barragem de Rio Bonito fica localizada á 10 quilômetros antes da sede do município. A usina Rio Bonito teve sua construção iniciada em 1952 e foi inaugurada em 1959. Gera energia para o sistema Escelsa, tendo capacidade instalada de 15 MW. O reservatório é seu contorno revestido de remanescente da Mata Atlântica e de pequenas propriedades produtoras de hortifrutigranjeiros.

A usina Rio Bonito marcou a intervenção do Governo do Estado do Espírito Santo para solucionar a crise no abastecimento de energia elétrica que afligia o Estado nos anos 50. Para tanto, foi criada a Escelsa, então estadual, que, além de construir Rio Bonito, passou a implantar linhas de transmissão e redes de distribuição em várias regiões capixabas.

O lago formado pela barragem constitui-se como um dos pontos mais promissores do turismo na região. O local recebe turistas da região que utilizam o local para banho e pesca.

A poucos metros na represa, existe uma propriedade aberta para campistas, com infra-estrutura bastante inadequada.

Apresenta enorme potencial a pratica de canoagem, atividade timidamente introduzida no local. Assim como a pratica de Bóia-cross realizada nas corredeiras localizadas a 900 metros abaixo da represa, utilizadas para essa modalidade em uma das etapas do Circuito Capixaba de Corrida de Aventura.

Apesar da eminente potencialidade ecoturística e para a pratica de esportes de aventura da Barragem de Rio Bonito, não existe nenhum estudo de uso público ou de capacidade de carga, nem mesmo a respeito dos aspectos naturais (fauna e flora) que indiquem a utilização da área para finalidades turísticas

Dados da Hidrelétrica de Rio Bonito
 
  • Potência: 15 MW 
  • Nº de turbinas/geradores: 3  Turbinas:  Francis - eixo horizontal 
  • Vazão máxima por turbina: 4,4 m³/s 
  • Comprimento do vertedouro: 63,00 m 
  • Área do reservatório: 2,2 km² 
  • Volume do reservatório: 26.350.000 m³ 
  • Área da bacia hidrográfica: 542 km² 
  • Queda líquida: 159,00 m
  • Tensão de geração: 6,3 kV

CACHOEIRA DO MARQUARDT

Queda d’água de aproximadamente 7 metros de altura, localizada em Alto Santa Maria a 17 quilômetros da sede de Santa Maria de Jetibá. O local não apresenta qualquer infra-estrutura de serviços e equipamentos turísticos.

CACHOEIRA DO PASTOR

Queda d’água de aproximadamente 30 metros de altura com grande área verde em seu entorno. Dispõe de extensa área para acampamento, embora o local não apresente qualquer infra-estrutura de serviços e equipamentos turísticos. O acampamento é permitido mesmo não havendo controle de visitação.

CACHOEIRA DA MATTA

Queda d’água de aproximadamente 10 metros de altura, localizada em Alto Santa Maria a 15 quilômetros da sede de Santa Maria de Jetibá. O local que dispõe de infra-estrutura de bar e lanchonete encontra-se abandonado.

MUSEU DA IMIGRAÇÃO POMERANA

O Museu da Imigração Pomerana apresenta-se como o maior atrativo do patrimônio arquitetônico da sede, constituindo-se em uma das últimas construções originais ainda remanescentes.

Com áreas ajardinadas, acha-se implantado em uma encosta, próxima ao centro, sendo fácil a sua identificação por parte dos moradores e turistas.

O sistema construtivo do imóvel que abriga o museu é simples e expressa à arquitetura típica da região que ainda conserva unidades principalmente na área rural. A referência da arquitetura residencial original dentro da área urbana se perdeu totalmente, remanescendo apenas como exemplo o museu cujas características construtivas podem ser analisadas como as que identificam a arquitetura típica da região, variando apenas nos materiais utilizados nas coberturas que, às vezes, surgem em tábuas empenadas de madeira e janelas em caixilhos de vidro.

O sistema construtivo mantém a adoção dos elementos arquitetônicos utilizados pelos portugueses, diferenciando-se nas inclinações dos telhados e na implantação da casa pouco acima do nível do solo e nas varandas implantadas às vezes na lateral, como ocorre no Museu, ou incorporadas ao volume da casa entre cômodos na fachada principal.

A estrutura independente e aparente de madeira assim como as cores características das esquadrias azuis e alvenarias brancas revelam a identidade cultural da bandeira da Pomerânia.

O Museu em particular se destaca por ter telhado em quatro águas, fugindo à regra do sistema de telhado mais simples em duas águas. A altura do telhado também particulariza o imóvel pela existência do sótão acessado internamente por uma escada de madeira.

No sótão há dois cômodos e apresenta duas mansardas na água mestra da fachada lateral esquerda. O primeiro pavimento é dividido em cômodos com forro de madeira corrida, intada na cor branca que se repete nas paredes de altura aproximada de 4m. O piso é de tábua corrida encerada.

Museu da Imigração Pomerana encontra-se fechado para visitação pública, limpeza e reparo no acervo histórico. Segundo a Secretaria Municipal de Cultura a reabertura para visitação junto com a entrega da obra acontecerá no mês de dezembro de 2009.

As visitas são guiadas, ingresso gratuito e sem autorização prévia.